Wednesday 24 June 2009

For another oasis city in the desert (or why temptation comes with hot places)


Good morning everyone,

Just another morning in paradise city. Depois de mêses sem postar, aqui estou eu, de uma das cidades que mais crescem no mundo mandando um recado à todos. Não estou em Las Vegas mais, apesar da foto ali de cima ser de lá. Não, agora o nosso amado hotel me mandou para Dubai. Mais um paraíso no meio do deserto, uma cidade maravilhosa, no entanto superficial. Sua história vem de uma pequena vila no meio do deserto à grande decisão dos controladores da região que este lugar se tornasse o mais próspero do mundo. Famosa por seu desenvolvimento repentino, Dubai decididamente não vê mal tempo.

Desde o começo de minha estadia aqui eu tentei mergulhar no que fez essa cidade se tornar o grande centro que é hoje (além de money, é claro). Gostaria de entender o motivo dessa urbanização em uma area que muitos considerariam praticamente morta, como um deserto. O mesmo aconteceu em Las Vegas, claro, apesar de LV ter um início mais sujo. Dubai, por sua vez, possui o mar. E que mar azul! Lindo, transparente, quente. E surgindo como um veleiro se aproximanto da terra está o enorme Burj Al Arab, tão estupendo e tão caro que um simples garoto do norte da Inglaterra nunca poderia imaginar ficar nele. Claro que não, mas sim, visitá-lo era possível. Eventos e mais eventos naquele lugar me fizeram ver a exuberância e superficialidade dele, representando todos os meus pensamentos subre a cidade. Construída para a futílidade, Dubai é melhor que Las Vegas pois pecados nela parecem mais escondidos. Las Vegas é o paraíso grandioso do jogo; claramente visto em sua avenida principal, rodeada pelas construções faraônicas de hoteis como Ceasar Palace, The Wynn ou até mesmo o Mirage.

No entanto, Mirage mesmo é Dubai. Uma miragem. Mar azul, praias lindas e com areias claras; mais do que uma rua, uma mera rua rodeada por prostituição e oerdição como nossa cara amiga de Nevada. Não, Dubai é mais fútil. Um sonho, um pesadelo. O que posso concluir com ela é que é uma cidade simplesmente grande demais para mim. Aproveitar-se de seu dinheiro construíndo uma cidade nova é simplesmente fora de meu padrão. Cidade linda, desenvolvida, mas incoerente com o mundo. Aquilo é o quintal dos magnatas de hoje em dia; sim, é um lugar turístico (claro, ou eu não teria sido mandado para ela), mas vale a pena apreciar-se de um paraíso, de um mundo que simplesmente não existe e que se torna tão plastificado, magnífico e incrível que, no final, não passa de uma fachada de um desenvolvimento quase inexistente?

E dias se passam no paraíso, mas a única coisa que quero é voltar para minha cara Edinburgh e trabalhar novamente naquele ambiente gostoso, cheio de história, onde eu conheço as pessoas à minha volta, onde a futilidade se resume à roupa que todos vestem nos grandes eventos do hotel. Desejo continuar minhas viagens que, ainda bem, esse emprego me permite, mas sonho com a cidade de onde vim em primeiro lugar. Conversar com pessoas de todo o mundo, conhecer novas culturas é incrível, mas nada como voltar para casa.

Melhor seria se você estivesse me esperando lá. De todos os lugares que o hotel me leva New Orleans nunca está na lista. Droga de Katrina! Pelo menos quando voltar estarei mais perto e teremos mais chances de nos vermos.

Além disso, posso ter visitas essas férias de verão. Quem sabe quando voltar para Edinburgh em julho alguém não esteja me esperando lá.

Well, time to go good fellas,

Espero voltar com mais freqüencia com mais notícias e coisas a falar sobre o mundo. Enquanto isso apreciem uma vista do Estratosphere, grande torre em Las Vegas com mais de 100 andares e uma bela visão do que a cidade se tornou. Que minha próxima atualização seja de Edinburgh